Introdução
A
maioria das pessoas reclama da falta de tempo que dispõe para suas atividades
diárias devido à enorme carga de tarefas que tem para executar.
O que ocorre é que as pessoas quando aprendem em um
curso acadêmico, ou mesmo ingressam de alguma forma em uma função, profissão,
são sempre instruídas sobre “O que” fazer sendo ignorado o modo como se fazer o
trabalho, principalmente aos detalhes
que fazem o diferencial para se obter uma maior eficiência e eficácia.
Não basta ser especialista no que se faz, é que preciso ter noções da melhor
maneira de realizar o trabalho.
Como administrar melhor o seu
tempo?
Tempo
é das coisas mais indefiníveis e paradoxais: o passado já se foi, o futuro
ainda não chegou, e o presente se torna o passado, mesmo enquanto procuramos
defini-lo, e como se fosse um relâmpago, num instante existe e se extingue.
Na
maioria dos casos, a análise revela que, com alguns ajustes, o indivíduo poderá
produzir muito mais, com menos dispêndio de esforços. Chama-se “trabalho
inteligente”.
ORGANIZE UMA AGENDA DO TEMPO.
Para identificar com precisão
como você ocupa o seu tempo, faça uma agenda, dimensione exatamente o
percentual de tempo utilizado em cada tipo de atividade. Pois não podemos
controlar nosso tempo se não sabemos exatamente como o estamos utilizando.
Geralmente somos levados a achar que sabemos como utilizamos nosso tempo, mas
nem sempre isso é verdade. O princípio básico para utilizar bem o tempo é
priorizar as tarefas realmente importantes e que nos trazem maiores resultados,
aquelas que sempre deixamos para executar depois das mais fáceis!
Avaliar a forma como
utilizamos nosso tempo é o primeiro passo que devemos dar, e após isso
questionar: Os resultados seriam melhores se eu pasasse o meu tempo trabalhando
em outra atividade? Como eu poderia executar as tarefas mais importantes com
mais freqüência e eficiência?
Um
outro aviso importante: Geralmente seus colegas de trabalho tem o costume de
lhe passar material, assuntos e tarefas que não dizem respeito à sua atividade
principal(ao seu foco). Este tipo de material deve imediatamente ser retornado
à pessoa que realmente deve dar continuidade. Responda na própria
correspondência e retorne imediatamente. Não deixe nada entulhando sua mesa ou
caixa postal de e-mail. Sempre que possível evite dar respostas como: Vou ver e
lhe retorno depois!. Assim que tiver um retorno lhe informo!. Dê as informações
necessárias já no momento para que a pessoa mesmo pesquise sozinha!. Não atue
como intermediário de nada.
Você realmente sabe como usar
seu tempo?
A
primeira medida para melhorar a utilização do tempo é verificar como ele vem
sendo empregado. Muitas pessoas imaginam que sabem como usam seu tempo, mas
quando eles são registrados, numa “tabela de tempo”, o resultado é
surpreendente para estes indivíduos.
Algumas
situações comuns observadas numa tabela de tempo:
- Decisões sobre assuntos
importantes;
- Conversas telefônicas que se
estendem demasiadamente;
- Períodos de interrupções
constantes;
- Concentração em assuntos poucos
importantes;
- Períodos de “escravidão ao papel”,
onde se manuseiam muitos papéis sem importância;
- Falta de tempo para pensar e
planejar, ficando escravo da rotina;
- Períodos de grandes atividades
consertando ou refazendo atividades anteriores.
Para
efetivamente avaliar a utilização do tempo, é necessário questionar o efetivo
uso do mesmo.
Quanto tempo utilizar em cada
tarefa?
A
lei de Parkinson diz que o trabalho tende a preencher (ou adaptar-se) ao tempo
disponível ou alocado para ele. Se você alocar uma hora para uma determinada
tarefa, terá mais chances de terminar o trabalho dentro desse prazo, caso
estabeleça duas horas para o mesmo trabalho provavelmente utilizará as duas
horas para o trabalho.
Estabeleça sempre a quantidade de horas e datas para conclusão de projetos, provalvelmente descobrirá um meio de fazê-lo dentro do prazo estabelecido por você, e sua produtividade aumentará bastante.
Estabeleça sempre a quantidade de horas e datas para conclusão de projetos, provalvelmente descobrirá um meio de fazê-lo dentro do prazo estabelecido por você, e sua produtividade aumentará bastante.
A
divisão em categorias e o agrupamento de seu trabalho podem ser chamados de
"agrupamento". Processe as informações e as tarefas semelhantes em
lotes, reduzindo dessa forma, o desperdício e o deslocamento. Você executará
cada tarefa de forma mais eficiente.
Muitos elementos de seu trabalho podem ser reduzidos a simples rotinas que lhe permitirão concluir tarefas semelhantes no mínimo tempo possível. Esses tipos de tarefas realmente se prestam ao agrupamento. As vantagens de abordar o seu trabalho dessa maneira são várias.
Você verá que o trabalho em lotes permite que você se prepare e se organize para ele de uma só vez, ao invés de ter de fazê-lo várias vezes se o trabalho for feito aleatoriamente.
Muitos elementos de seu trabalho podem ser reduzidos a simples rotinas que lhe permitirão concluir tarefas semelhantes no mínimo tempo possível. Esses tipos de tarefas realmente se prestam ao agrupamento. As vantagens de abordar o seu trabalho dessa maneira são várias.
Você verá que o trabalho em lotes permite que você se prepare e se organize para ele de uma só vez, ao invés de ter de fazê-lo várias vezes se o trabalho for feito aleatoriamente.
Superando o adiamento
O adiamento provavelmente
consumirá mais tempo no seu local de trabalho do que em qualquer outro lugar.
Se você for uma pessoa que costuma adiar, a mudança de atitude para o Faça
Agora será um elemento chave para ajudá-lo a identificar onde existe adiamento
nos seus hábitos profissionais e a superá-lo.
A maioria das pessoas é muito
inteligente, até mesmo engenhosa, no que diz respeito a adiar as coisas.
"Eu não tenho muito tempo" é uma desculpa comum. "Eu acho que
eles disseram que não estariam aqui hoje, então eu não liguei." "Não
é tão importante." A lista e motivos pelos quais uma tarefa não pode ser
concluída é interminável.
Seja tão esperto para
concluir as coisas quanto o é para adiá-las. Insista até encontrar a solução
para cada problema sem adiá-lo. É aí que você deve concentrar o poder de sua
mente, e não em desculpas inteligentes.
As oito maneiras de superar o adiamento:
1)
Faça agora e fará uma vez somente: Não fique lendo e
relendo para fazer uma ação. Leia e aja.
2)
Clareie a sua mente: Não postergue nada. Programe o que
você vai fazer e realmente faça ou esqueça o que você não vai fazer.
3)
Resolva os problemas enquanto eles são pequenos: Caso
contrário seus problemas crescerão e consumirão mais tempo.
4)
Diminua as interrupções desnecessárias: Isso o ajudará
a ser mais produtivo.
5)
Coloque os atrasos em dia: Os trabalhos atrasados criam
o seu próprio trabalho extra.
6)
Comece a operar visando o futuro e não o passado:
Trabalhe sempre de forma preventiva, antecipando-se.
7)
Pare de se preocupar: O grande dano do adiamento é o
cansaço mental e psíquico que isso causa.
8)
Agora sinta-se melhor em relação a si mesmo: A
conclusão de tarefas evita o estresse e a ansiedade e traz mais autoconfiança e
auto-respeito.
Esqueça
lembrando
A maioria das pessoas
tem certo orgulho da sua capacidade de se lembrar de "tudo" o que
deve ser feito. É um jogo mental que fazem. Embora possam ter sido
bem-sucedidas em uma certa época, o ritmo atual do trabalho e da vida
particular e o volume de atividades com as quais devemos estar em dia
aumentaram tanto que é impraticável estar por dentro de mil coisas a fazer. Essa
preocupação constante de tudo o que precisa fazer, lembrar-se de tudo,
simplesmente lhe sobrecarregam, principalmente porque acaba se lembrando de
"tudo" nos momentos menos interessantes.
Os executivos e gerentes deveriam se interessar mais
em esquecer todas as coisas que têm a fazer. Sim eu disse esquecer. O que as
pessoas precisam é de ter um sistema adequado em prática para se lembrar dessa
infinidade de detalhes quando, e só quando, for preciso.
Parece
loucura? Na verdade não é.
Três princípios gerenciais clássicos de administração
de tempo
Três princípios
gerenciais clássicos de administração de tempo estão sendo seriamente
questionados pelos estudiosos.
Estes conceitos
são:
- Faça uma lista das tarefas que você precisa
executar diariamente e concentre-se nelas até que todas estejam
executadas.
- Cuide primeiro dos assuntos urgentes.
- Distribua uniformemente sua carga de
trabalho.
O fato é
que todo mundo já utilizou estas técnicas freqüentemente com algum grau de
sucesso. No entanto, renomados experts como Peter Drucker, Merrill Douglass e o
filósofo do século XX, Vilfredo Pareto, afirmam que elas precisam ser
descartadas a fim de abrir caminho para métodos mais eficazes.
Aparentemente,
as regras são boas. Cada uma delas, entretanto, contém aspectos negativos.
Analisemos em separado estas diretrizes para descobrirmos por que elas precisam
ser riscadas do livro de regras gerenciais.
1. Faça uma lista das tarefas que você precisa executar diariamente e
concentre-se nelas até que todas estejam executadas.
O que há
de errado nisto? Uma porção de coisas. Conforme Drucker aponta, é preciso
equilibrar o trabalho com o tempo. Lembre-se que o tempo é imutável, ao passo
que o trabalho é flexível como massa para modelar. Ele pode ser pressionado, moldado,
reformulado e dividido. Portanto, o trabalho deve sempre subordinar-se ao tempo
disponível. Atacar com entusiasmo sua lista diária de itens a fazer não é
suficiente. O tempo deve ser realisticamente programado para que as tarefas
certas realmente sejam feitas.
2. Cuide primeiro dos assuntos urgentes.
Se é
urgente, deve ser importante, certo? Errado! Quem é que diz que o assunto é
urgente? É você, seu chefe, sua secretária, um cliente, um empregado, um
vizinho? Urgente implica em necessidade de atenção imediata. Mas quem está
exigindo atenção imediata? Como a tarefa em questão se relaciona com os
objetivos a serem atingidos? Na realidade, existe um relacionamento matricial
entre assuntos urgentes e importantes. Esta correlação pode ser simplesmente
citada como: "Assuntos urgentes podem ser importantes, mas não
necessariamente." São quatro os possíveis relacionamentos. O assunto pode
ser:
Tanto importante
quanto urgente
Ex.: você está
quase perdendo seu principal cliente.
Importante mas
não urgente
Ex.: planejamento
estratégico para os próximos três anos.
Urgente mas não
importante
Ex.: a maioria do
telefonemas.
Nem urgente nem
importante.
Ex.: conversa
fiada ou comentários excessivos sobre o jogo de futebol da semana passada.
Conclui-se,
portanto, que assuntos importantes (os que têm vínculo com os objetivos)
deverão sempre ter prioridade sobre assuntos meramente urgentes (os que
pressionam pelo tempo), uma vez que atenção deixará pouco tempo para fazer o
que realmente é importante.
3. Distribua uniformemente sua carga de trabalho.
Há quase
100 anos, Pareto questionou este conceito. O Princípio de Pareto postula que
para qualquer número de itens, um pequeno número destes itens é muito mais
importante do que o restante. Por exemplo, 20% dos clientes de uma companhia
provavelmente são responsáveis por 80% das vendas, ao passo que 20% dos itens
em estoque podem representar 80% do inventário. O Princípio de Pareto é uma
prescrição de discriminação. Ele propõe dedicar mais atenção aos itens
importantes e menos atenção aos itens de menor importância.
Conclui-se,
portanto, que uma carga de trabalho uniforme, que trata de todas as tarefas da
mesma maneira, não atende à necessidade do executivo. O esforço concentrado em
poucos assuntos importantes é que abre o caminho para a produtividade
gerencial.
Alguns passos para gerenciar seu tempo com
maior eficácia
Mesmo com
os três conceitos "furados" colocados em perspectiva, a questão
permanece. Que regras poderão realmente ajudar-me a melhor administrar meu
tempo?
O
primeiro passo para melhor administrar o tempo é determinar como é utilizado. A
maioria as pessoas acha que sabe como ocupa seu tempo mas, comumente, quando os
fatos são registrados num quadro de tempo, o resultado é surpreendente.
Situações
típicas demonstradas nesse quadro são:
- Julgamentos bruscos feitos em relação a assuntos
altamente importantes;
- Conversas telefônicas que se estendem em demasia;
- Períodos de incessantes interrupções nos quais
nada de significativo é feito;
- Longo envolvimento em assuntos de pouca
importância que poderiam ser delegados ou ignorados;
- Períodos de escravidão à burocracia, nos quais a
"papelada" domina o dia;
- Ausência de tempo para pensar ou planejar.
A
percepção de como você usa seu tempo implica num esforço de cronometrar suas
atividades diárias e registrar os resultados para análise.
Para
ajudar a capturar seu dia como ele realmente é, siga estes passos:
Passo 1 - Faça um quadro
de tempo.
Use uma
agenda, um caderno ou um bloco e anote de 30 em 30 minutos o que você esteve
fazendo durante a meia hora que passou. Registre suas atividades por uma
semana.
Passo 2 - Reveja o
quadro.
Faça um
resumo dos resultados. Veja quanto tempo você gastou em assuntos realmente
importantes, quanto tempo foi gasto inutilmente e quanto foi dedicado à rotina.
Passo 3 - Reflita.
Você está
realmente aplicando o tempo nos assuntos que o ajudarão a atingir seus
objetivos? (você poderá concluir que, certamente, seu tempo não está sendo bem
utilizado, mas justifica assim "não existem horas suficientes no dia e,
além disso, as pessoas vivem me interrompendo.") Para resolver este
problema, examine os maiores estranguladores de tempo e deixe mais tempo livre
para os assuntos importantes.
As seguintes
atividades tendem a dominar o dia do gerente/profissional:
- Papelada -
Aguardando assinatura ou leitura;
- Reuniões -
Programadas ou não;
- Diálogos -
Conversas e discussões;
- Chamadas
Telefônicas - Recebidas e/ou feitas por você.
Para
ganhar tempo, analise seu dia visando eliminar atividades inúteis. Aqui estão
alguns indicadores para manter-se livre da maioria dos estranguladores de
tempo:
Passo 4 - Pergunte a
você mesmo se realmente precisa ver toda aquela papelada.
O fato de
ter sido mandada para você não significa que deva perder tempo com ela. Faça
uma lista dos documentos que recebe; classifique-os em grupos de prioridades A,
B e C. Então, delegando, eliminando e condensando, reduza drasticamente seu
gasto de tempo com os itens C e, em menor grau, com os assuntos B, permitindo
desse modo, mais tempo para os de prioridade A.
Passo 5 - Discipline
suas reuniões para obter resultados mais eficazes em menos tempo.
Volte às bases. Todos conhecem o assunto e o objetivo da reunião? É
comum os participantes não saberem o objetivo da reunião (às vezes, nem o líder
tem uma idéia clara). Estabeleça o objetivo da reunião de forma cristalina.
Antes dela, faça uma agenda detalhada e, finalmente, registre os resultados em
ata.
Pergunte-se
também se a reunião realmente é necessária. Talvez não seja e, sim, uma perda
de tempo para todos os participantes.
Passo 6 - Determine
quanto tempo você dispõe para diálogos (para ouvir, resolver problemas,
conversar); então, racionalize o seu tempo de acordo.
Precisa
receber todas as pessoas que querem falar com você? E pelo tempo que elas
quiserem? Obviamente não. Muitos dos seus visitantes poderão ser bem atendidos
por outra pessoa que não você. Se tem outras prioridades, é uma prerrogativa sua
determinar os limites de tempo dos seus diálogos. Redobre, portanto, seus
esforços para organizar sua agenda de entrevistas.
Passo 7 - Estabeleça um
código de conduta telefônica.
Evite
escravizar-se ao telefone. Agrupe as ligações para logo se ver livre delas.
Evite interrupções telefônicas quando estiver trabalhando em assuntos
importantes (desligue o aparelho, ou peça a alguém para anotar recados). Se
precisa fazer ligações diariamente, tente estabelecer um horário para isso.
Evite pegar o telefone impulsivamente - organize seus pensamentos e discuta os
assuntos em uma seqüência ordenada.
De volta aos antigos conceitos.
Para
administrar eficazmente o seu tempo, basta fazer uma revisão nos conceitos
"furados". Com o acréscimo de algumas palavras, os velhos conceitos
se transformam em poderosas diretrizes gerenciais. Eis a versão revisada:
1) Faça
uma lista das tarefas que você precisa executar diariamente; então, estabeleça
prioridades e programe as atividades, concentrando-se nestas tarefas até que os
itens programados estejam executados.
2) Cuide primeiro
dos assuntos importantes; estes devem sempre prevalecer sobre aqueles que
meramente parecem urgentes.
3) Distribua sua
carga de trabalho proporcionalmente de acordo com a importância dos assuntos
que você tem à mão.
Estas
mudanças, aparentemente sutis, transformam os três conceitos
"furados" de tempo em regras altamente eficazes. Siga estas
diretrizes e você se tornará mais eficaz - produzindo mais em menos tempo.
COMO DELEGAR
A
delegação determina em grande parte a sua eficácia como executivo, gerente ou
supervisor. A qualidade do seu trabalho também depende de sua capacidade de
delegar adequadamente. Se você o fizer, multiplicará a sua produtividade.
Quanto
mais cedo detectar, no seu processo de planejamento, a sobrecarga de trabalho,
sua ou de outra pessoa, mais eficaz você será corrigindo o problema. Não espere
fazer tudo sozinho.
Talvez
você perca muito tempo tentando dominar algo em que não é muito bom. Delegar,
apropriadamente, à pessoa certa, com experiência adequada, é uma das
habilidades executivas mais importantes. Quando você delega, está designando
uma tarefa a uma pessoa e a autoridade para executá-la, mesmo que não transfira
a sua responsabilidade pessoal, que continua com você.
O Delegante Eficaz
1. Identifica a pessoa certa para fazer o trabalho.
2. Delega agora, dando tempo suficiente para a conclusão.
3. Expõe claramente o objetivo.
4. Fornece todas as informações necessárias para a conclusão da tarefa.
5. Certifica-se de que o staff entendeu a tarefa antes de começar a trabalhar.
6. Marca uma data para conclusão.
7. Incentiva um plano de projeto por escrito.
8. Monitora periodicamente a evolução.
9. É acessível para esclarecimentos e conselhos.
10. Assume a responsabilidade, mas dá crédito à pessoa que realizou o trabalho.
11. Ajuda o staff a crescer, conferindo-lhe novas responsabilidades
Faça agora
O
primeiro passo para começar a aproveitar melhor o tempo é organizando o espaço
de trabalho.
É
necessário começar pelas pilhas de papéis e documentos que povoam mesas dos
escritórios.
Ao
pegar no papel ou documento pela primeira vez deve-se resolver de imediato,
tratar do assunto e direcionar o papel para o lugar certo.
Não
se pode usar dos adiamentos, pois quanto mais adiar-se uma tarefa, outras mais
se acumularão. Portanto, ao se tratar de um assunto, deve-se resolver no ato (
faça agora), para não simplesmente trocar o problema ( papel) de lugar .
Além
disso, é importante que se faça tudo de uma vez só, não compensa perder tempo
para ler cada um dos documentos, para ler depois analisar e por fim tomar uma
providência. O correto é logo que se começar a resolver um assunto, o fazê-lo
de uma só vez, eliminando-se etapas desnecessárias do processo de trabalho.
Outro
aspecto importante é trabalhar-se com a mente limpa. Milhares de afazeres
menores rondam a mente tirando a atenção da pessoa do assunto a ser tratado no
momento por serem puxados pela memória. Por isso, deve-se eliminar essas
pequenas coisas para depois se ter maior concentração maiores facilitando-se
sua execução.
Além
do que, a importância de se tratar de pequenos problemas está no fato de que
assim evita-se que se tornem problemas maiores e mais difíceis de se resolver.
Muitas
vezes durante o dia as pessoas são interrompidas pelos chefes, companheiros de
trabalho, subordinados e clientes, justamente por não resolverem pequenos
problemas piorados com os adiamentos.
Atrasos
geram problemas, e problemas geram interrupções que atrapalham o desenvolvimento
das atividades nas quais está-se trabalhando.
Desta
forma faz-se necessário identificar as prioridades de trabalho, reservando-se
tempo para elas, identificar-se as causas e remediá-las.
Devemos
focalizar aquelas atividades que mais podem contribuir para atingir os
objetivos globais previstos.
Questionar
sempre as urgências, usando os seus critérios e comprando-os com os do
interlocutor.
Preocupações
impedem pessoas de visualizar o futuro, as prendem a fatos passados,
impedindo-as de desempenharem boas ações no presente.
Resolvendo
primeiramente as tarefas mais desagradáveis ao invés de adiá-las, evita-se tais
preocupações e, sentindo-se melhor, as pessoas trabalham melhor.
Naturalmente,
não são todas as tarefas que são possíveis de ser resolvidas no exato momento,
algumas dependem de outras pessoas ou fatos, dados indispensáveis
momentaneamente, e são essas que devem ser classificadas como pendências. Há
também de se ter pertinência pois há tarefas que são verdadeiramente bobas e
não devem merecer atenção imediata.
LIDANDO COM AS INTERRUPÇÕES.
Nem
todas as interrupções, obviamente são ruins. Na verdade, existem algumas
interrupções boas, aquelas onde se discutem boas idéias.
Para cortar interrupções
indesejáveis:
-
Elimine os assuntos atrasados para não ter de enfrentar as
conseqüências;
-
Lide com as coisas de forma total e correta, para reduzir os
pedidos de correções.
-
Dê instruções claras e completas para os seus subordinados a fim de
reduzir os pedidos de esclarecimento e as suas frustrações quando as coisas não
forem feitas da maneira certa na primeira vez.
-
Lembre-se de que a sua função é educar os seus funcionários quanto
à forma de executar tanto as tarefas de rotina quanto os trabalhos maiores.
-
Quando deixar recados, deixe informações completas.
-
Peça que se anotem recados completos quando os outros lhe ligarem.
-
Lide com as interrupções expondo as suas limitações de tempo.
"Temos apenas 20 minutos para esse
assunto!"
-
Apóie uma cultura com menos interrupções.
-
Comece a dividir a sua comunicação em lotes. Evite a
cada assunto que surge discutir imediatamente com o responsável por isso. Em
vez disso discuta vários problemas no mesmo momento.
Como prioritarizar assuntos em função de importância e urgência?
A TIRANIA DA URGÊNCIA RESIDE
NA SUA DISTORÇÃO DE PRIORIDADES - PELO
SUTIL DISFARCE DE PROJETOS MENORES COM SATUS MAIOR, COMUMENTE SOB A MÁSCARA DE
“CRISE”.
Assuntos
importantes são aqueles que são relevantes em termos de nossos objetivos.
Urgências são caracterizadas
por uma necessidade premente de se realizar atividades dentro de um prazo
específico, podendo ser ou não coincidente com um assunto importante.
Programar seu tempo ou seu
trabalho?
“O
que é que eu realmente consegui fazer hoje?”, quando, no fundo, você já sabe
qual é resposta. Como é que pode acontecer este fenômeno?
É
porque nos deixamos ser controlados pelas urgências dos outros, mesmo quando
estes assuntos não contribuem de nenhuma forma para objetivos em mira.
Devemos nos perguntar onde
estamos e para onde estamos tendendo
PETER
DRUCKER fala que: não conseguimos atingir nossas metas diárias porque, em
termos de administração de tempo, procedemos de maneira totalmente inversa,
isto é, procuramos espremer uma “massa” que se encontra em processo de
constante expansão, dentro de um compartimento rígido e limitado.
O
importante é procurar alocar previamente uma parcela de tempo para a execução
de tarefa, executando, em primeiro lugar, aquela tarefa que produzir mais
resultados ou conseqüências.
- Aceitar o fato de que nunca
conseguirá dar conta de todo o trabalho que lhe for atribuído;
- Aceitar que outras pessoas podem
ser tão competentes do que você e, portanto, têm capacidade para executar
tarefas que “só você sabe fazer”;
- Manter-se no ataque;
- Concentrar-se naqueles itens que
realmente são importantes;
- Delegar;
- Planejar seu dia em termos de
tarefas específicas a serem executadas durante períodos pré-determinados;
- Começar seu dia sempre pela
execução das tarefas mais importantes.
Tarefas importantes e tarefas
urgentes
O combate
a URGÊNCIAS é fundamental para a concentração do tempo nas IMPORTÂNCIAS.
Para combater as URGÊNCIAS é
preciso que:
- Evite sempre o uso da palavra NÃO;
- Transfira para outra pessoa o
atendimento;
- Determine o momento que você vai
resolver o problema do outro.
O
que é inesperado não é necessariamente importante! Diante do inesperado,
resista à tentação de execução imediata, procurando antes identificar a
importância/urgência da tarefa.
Ordem
Pessoas
têm mania de guardar coisas sob o pretexto de talvez precisar delas mais tarde.
No
entanto, deve-se guardar somente o que realmente é importante e pode ser útil
mais tarde.
Há
um conceito de que a desordem instiga a criatividade, o que não é verdade.
Segundo o “Wall Stret Journal” as pessoas passam em média 6 semanas por ano
procurando coisas no escritório.
Além
da ordem ajudar no acesso às informações de maneira rápida, possibilita um
ambiente confortável, e isto ajuda a aumentar a produtividade.
Para
trato dos papéis, usa-se o sistema de bandejas, sendo uma para entrada de
documentos, uma de pendências e outra para saída.
Entrada: assuntos novos; materiais
ainda não analisados a serem tratados.
Pendências: aqueles que não podem ser
resolvidos de momento; não podem ficar mais de 24 ou 48 horas pendentes.
Saída: assuntos resolvidos,
aqueles que já podem ser arquivados ou eliminados.
Um outro
ponto crucial é a eficiência, eficácia e rapidez no trabalho, é necessário
ter-se todo o material, ferramentas funcionando perfeitamente e saber-se
utilizá-los. Esses materiais vão desde clipes, grampeadores e tesouras até
copiadoras, fax e computadores. É sempre bom manter-se atualizado acerca de
novas ferramentas de trabalho que surgem.
Arquivos
Os
arquivos devem estar divididos em arquivos de trabalhos do momento, arquivos de
referência e arquivo morto.
Arquivo de trabalho do momento: São aqueles em
que se trabalham nos projetos atuais. Devem estar sempre à mão, de fácil acesso
como telefones, códigos, política da empresa, endereços, etc.Depois de serem
discutidos (reuniões), há os arquivos de rotina e os de acompanhamento que
devem ser divididos de 1 a 12 (representando os meses) e outra parte de 1 a
31(dias); Nestes devem ser colocados aqueles trabalhos diários, substituindo-se
lembretes escritos em papéis por anotações na agenda e coloca-se cada arquivo
no dia correspondente do mês a ser tratado.
Arquivos de referência: São os projetos
futuros e passados, informações sobre os recursos da empresa, informações sobre
o pessoal, dados administrativos, verbas, contas de clientes. Procura-se
guardar o que é necessário e, se for possível, entregar documentos a outras
pessoas que seja mais conveniente.
Arquivo Morto: Normalmente, arquivos de
até três anos, para fins jurídicos e tributários da empresa. Para os arquivos
eletrônicos, é muito útil distribuí-los em pastas a serem criadas por categorias,
de acordo com o tipo de arquivo e o tipo de aplicativo existentes.
As
mensagens do correio eletrônico devem ser filtradas logo na tela, selecionando
os relevantes, apagando as mensagens inúteis e se for realmente preciso,
guardá-las. Porem as que não precisarem ser guardadas devem ser logo apagadas
para que não fiquem ocupando espaço.
Porque ter lembretes sempre à
frente, não vai necessariamente nos levar à concentração, ao foco e à
produtividade. Se esses lembretes ficarem pendurados durante um determinado
tempo, você não os verá mais. Olhá-los e não tomar uma atitude em relação a
todos eles, reforça um hábito: NÃO FAÇA AGORA.
Coloque em prática sistemas simples, que permitem superar esses problemas e fazer o trabalho realmente
importante.
- Transfira seus papéis para um
arquivo que lhe permite agendar material, através de lembretes, de acordo com o dia: - (1 a 31) ou por mês
(de 1 a 12). Se você envia uma carta e espera resposta em uma semana,
coloque o lembrete com uma cópia da carta que irá lembrá-lo de que precisa
falar novamente com o cliente.
- Também poderá consolidar todas as
pequenas tarefas em um caderno de
registros o que elimina a necessidade de pequenos pedaços de papel. Use
quando você se lembrar de algo e precisa um lugar para escrever. Mantenha
nele um diário de atividades em ordem cronológicas. Você deve datar cada
um dos registros. Escreva em letras grandes e separe cada registro. Quando
concluir uma tarefa, faça um (X) grande sobre ela. Até criar o hábito,
deixe-o sempre em cima de sua mesa.
- No sistema de agenda, como são datadas, elas prevêm as
necessidades futuras e você pode utilizá-las, como um sistema linear de lembretes.
A boa regra para qualquer sistema de agenda é você escolher um sistema
para mesa com várias seções e características, ou uma de bolso. Utilize
agenda que tenha a função de visão rápida da semana. Aprenda a utilizar
todos os recursos do seu sistema de agenda.
- Existem sistemas de agendas eletrônicas portáteis que
podem nos fornecer uma grande quantidade de informações. Qualquer que
seja o tamanho existem alguns inconvenientes. Um sistema/agenda do tamanho
da palma da mão pode ter um teclado difícil de se trabalhar. Existem
programas com várias funções que você pode utilizar para fazer anotações
rápidas e depois revisar e ajustar como acontece quando você planeja no
papel.
- Muitas pessoas combinam os sistemas de agenda de papel e eletrônica, que pode imprimir a sua agenda em qualquer tamanho e você poderá levar o impresso ao invés do computador.
Quanto tempo para cada atividade?
Aumentar,
manter ou diminuir o tempo gasto em cada atividade?
Em
pesquisa realizada com mais de 1000 executivos em 10 países, os professores
Cooper e Arbose constataram que os fatores que mais contribuem para o “stress”
gerencial são:
- Falta de tempo para cumprir prazos;
- Carga excessiva de trabalho;
- Subordinados mal treinados;
- Horas de trabalho além do normal;
- Participação em reuniões;
O
tempo é um recurso impossível de ser recuperado depois de gasto.
Administração do tempo: quem
pode ajudar?
ASPECTOS ESTRATÉGICOS
Ao
implantar qualquer idéia/sugestão para racionalização do uso do tempo, procure:
- Mostrar à outra parte envolvida;
- Negociar com sua chefia apoio para
as mudanças;
- Explicar, antes de aplicar qualquer
medida;
- Implantar as idéias gradualmente,
evitando a tentação de implantar 10 ou 20 sugestões;
- Iniciar pela idéia/sugestão;
- Ser flexível, evitando
radicalismos;
- Ter persistência; isto é
fundamental;
- Evitar qualquer juízo de valor
sobre a utilização do tempo pelos outros;
- Respeitar o tempo do outro.
ASPECTOS TÁTICOS
O CHEFE
- Se for interrompido pelo chefe
proceder assim: “Fulano, você pediu para eu ir até aí agora, mas estou com
sicrano”;
- Marcar 2 ou 3 contatos em horários
predeterminados com seu chefe toda semana;
- Manter o chefe informado do progresso dos seus esforços na administração do seu tempo;
SUBORDINADOS
- Solicitar a seus subordinados que, junto com os problemas, tragam também alternativas de solução;
SECRETÁRIA
- Definir dois momentos diários para
despacho com sua secretária;
- Solicitar a ela que coloque por
escrito e arquive toda instrução sua;
- Pedir que a documentação lhe seja
entregue empilhada e arrumada, colocando na parte superior o que for mais
importante;
- Instruir sua secretária para interrompe-lo o mínimo necessário e sempre através de bilhetes.
CLIENTES
- Reservar horário pré-determinado
para atendimento de clientes;
- Definir previamente, de comum acordo
com os clientes, o momento do “início” e “término” de cada entrevista,
reunião etc..
Marcar
contatos sociais ou pessoais com clientes para o horário de almoço.
Agenda de tempo:
A
organização do trabalho e a distribuição das tarefas diárias podem ser melhor
feitas utilizando-se uma agenda de tempo.
Filtra-se
todo o material de entrada (papéis, correio eletrônico, correio de voz,
ligações), dedicando-se um tempo definido para tratar deles.
Deve-se
dividir o dia de trabalho em lotes, criando-se blocos de tempo com horários
definidos, ou seja, reservar horários fixos todos os dias para tratar do
correio eletrônico, das ligações, dos papéis, etc.
Telefonemas em lotes:
Criar
uma rotina de atender à ligações em horários curtos todos os dias, fazendo com
que as outras pessoas possam também se habituar a ligar sempre nos mesmos
horários. Uma mensagem de correio de voz indicando o seu tempo disponível e
solicitando uma escolha por parte de quem liga, pode auxiliar em muito.
Correio Eletrônico:
Como
o fluxo de informações via correio é maior e mais variado, pode-se reservar
dois horários durante o dia para cuidar dele, sempre lembrando-se de eliminar a
mensagem, se possível, assim que terminar de lê-la (tratá-la). É de fundamental
importância que se passe mensagens claras e objetivas, não distribuir-se
mensagens para muitas pessoas incidindo em muitas respostas também e não tratar
mais de um assunto por mensagem, para deixá-la mais clara.
Recomendo
as seguintes regras ao enviar mensagens:
- Discuta um assunto por mensagem.
- Defina claramente o tópico no
cabeçalho.
- Crie uma mensagem curta, mas que
inclua todas as informações necessárias para que o receptor possa tomar
uma atitude ou responder.
- Os programas de correio eletrônicos
têm funções de bloqueio para mensagens indesejadas, quando for o caso,
peça ao remetente para retirar seu
nome da lista de e-mail ou simplesmente bloqueie a mensagem a partir do
programa.
Não
deixe para depois para tomar uma atitude em relação à mensagem. A regra é Faça
Agora ou Exclua Agora. Não trate
a mensagem logo que ela chega, ao invés disso trate as mensagens em bloco para
ser mais eficiente. Caso a mensagem seja interessante crie pastas por assunto e
transfira-as para lá ou exclua-as.
Quando
se faz algo corretamente, evita-se que outras pessoas interrompam o trabalho
das outras para corrigir os erros. Da mesma forma , as mensagens e telefonemas
devem ser claras para que não haja a necessidade de uma nova comunicação para
tratar do mesmo assunto.
É preciso dizer não!
Dizer
não poderá causar algumas conclusões negativas, mas também poderá trazer
grandes benefícios, por exemplo:
- Ganhar tempo;
- Definir claramente situações;
- Manter prioridade;
- Economizar esforços.
É
preciso saber o momento certo para dizer não, porque existe vário significado
do NÃO, mas se for preciso dizer não, diga.
Quando dizer não
O
NÃO é indicado quando:
- A atividade é estranha ao plano
estratégico da empresa;
- Há outra prioridade mais
importante;
- O esforço relativo à execução da
atividade na compensa o resultado;
- A atividade aumenta o custo, sem
trazer o benefício correspondente;
- A atividade diminui o lucro, sem
trazer contrapartida positiva.
Planejamento:
Um
planejamento permitir obter-se uma visão geral do trabalho a longo prazo,
definindo as principais metas e objetivos.
Primeiramente,
cria-se um planejamento mensal onde aparecerão todas as tarefas, semana a
semana a serem desenvolvidas no mês.
A
partir daí, cria-se um planejamento semanal, voltado para as atividades
principais da semana nos seus respectivos dias e horários reservados para
execução. Da mesma maneira é que chega-se, por fim, ao planejamento diário.
Um
planejamento para desenvolvimento dos projetos consiste em dividir cada projeto
em etapas, constituindo tarefas menores e definir quem as executará e quanto
tempo terá para fazer, não se esquecendo da importância do acompanhamento .
Bons hábitos de trabalho
Para
um bom desempenho do trabalho, cada pessoa deve definir quais são seus planos,
metas pessoais e valores, cruzá-los com os objetivos da organização e realmente
se engajar no projeto da empresa, podendo visualizar melhor o futuro.
Persistir
e atualizar-se observando os pontos ainda falhos que podem ser melhorados.
Nunca
se deve confiar inteiramente na memória, até mesmo para não sobrecarregá-la.
Para
isso deve-se eliminar os pequenos lembretes que as pessoas costumam usar,
pendurados aqui ou jogados ali e substituí-los por um caderno de lembretes,
sempre acessível, que permite um melhor acompanhamento daquilo que já foi ou será
feito.
Porém,
o uso de uma agenda ainda é indispensável, podendo-se encontrar tipos e
sistemas de agenda que melhor se enquadrem no gosto pessoal.
Mesmo
com as agendas eletrônicas, não se perde a importância do uso de uma de papel,
pois não são todas as agendas eletrônicas que são portáteis ou práticas para carregar.
Delegação
A
pessoa mais apropriada para se delegar uma tarefa não é aquela que não faz
nada, porque provavelmente continuará a não fazer.
A
delegação consiste na escolha da pessoa apropriada para se delegar a tarefa,
informá-la com clareza acerca da execução, dar o tempo suficiente para
realização.
Atribuir
novas responsabilidades e dar crédito às pessoas não faz com que o delegante
perca o seu posto, mas sim possa ser visto como um bom organizador.
Ordem – 4
“S”
1.
Sei-ri: Organização
2.
Sei-ton: Ordem
3.
Sei-kez: Asseio
4.
Sei-sou: Limpeza
A
organização é fundamental para um bom desenvolvimento do trabalho.
Uma
padronização do sistema de trabalho e arquivamento (principalmente em locais onde
há rotatividade de funcionários) permite o fácil acesso a materiais por outras
pessoas que precisem acompanhar certos trabalhos.
Assim,
deve-se tomar uma pessoa como referência exemplo e buscar-se a melhora a cada
projeto, aperfeiçoar-se.
Gerência peripatética
O
termo decorre do modo aristocrático de ensinar caminhando.
Um
gerente deve estar sempre por perto de seus subordinados para estar a par dos
acontecimentos, identificar os problemas, dar auxílio e acompanhar o trabalho,
pois assim não será interrompido em má hora, nem terá de enfrentar de uma vez
grandes problemas decorrentes de outros menores não resolvidos nem problemas no
processo de trabalho, estando a par das reivindicações imediatas e
atendendo-as.
Um decálogo contra a patologia
burocrática
Um
dos fatores de desperdício de tempo é o excesso de documentação.
Tenha
pouco papel sobre a mesa, o papel só faz tomar mais seu tempo. A melhor maneira
de se comunicar é OLHO A OLHO.
Sugestões de administração do
tempo
- Respeite o tempo do seu cliente;
- Confirme as visitas por telefone;
- Elimine a “visita inesperada” -
para sempre!;
- Dê ao seu cliente uma estimativa da
duração da entrevista;
- Planeje i seu tempo para quando o
cliente desperdiçar o dele;
- Fale com quem toma decisão;
- Aproveite bem seu tempo de
viagem/deslocamento;
- Desenvolva hábitos saudáveis da
venda;
- Trate do mesmo assunto com vários
clientes, ao mesmo tempo;
- Divulgue o material sobre
administração do tempo;
- Identifique os melhores dias para
contatos comerciais.
Em que usar o tempo ganho?
Saber
administrar o tempo nos torna mais eficaz, podendo assim ter mais tempo livre.
Mas se você não sabe como usar esse tempo livre, tudo que você aprendeu até
agora de nada valerá.
MUDANÇA CONTÍNUA
A melhoria contínua se resume em mudanças constantes. As pessoas têm
dificuldade em lidar com mudanças.Os gerentes mais eficazes preferem que o seu
pessoal se envolva com o trabalho. É difícil lidar com a mudança contínua se as
metas pessoais e os resultados finais desejados não forem expostos com clareza
e revistos periodicamente. Do ponto de vista do PEP (Programa de Eficiência
Pessoal) a melhoria da qualidade possui três ingredientes principais:
- Identifique o que precisa ser
melhorado
- Planeje atitudes para melhorar
- Leve os planos adiante
METAS PESSOAIS E PROFISSIONAIS
O
item de maior importância na Administração do Tempo é, sem dúvida o estabelecimento de metas. Saber para
onde se quer chegar é primordial para orientar todas as decisões de nossas
vidas. Um velho provérbio diz: "Se você não sabe para onde está indo,
qualquer caminho fará com que você chegue lá.", porém é ai que está o
problema. Quem não sabe o que realmente é importante fica sempre "dando
voltas" gastando esforços, sem saber a direção.
Quem
tem metas definidas consegue direcionar ações e esforços, e todas as suas
atitudes possuem um propósito, o de alcançar a meta definida.
A
meta é a visualização de um alvo.
A
meta é o significado e o sentido da vida e é nela que está a felididade e o
prazer do trabalho.
Lembre-se
sempre: As metas devem ser SMART.
eSpecífica
Mensurável
Alcançáveis
Representarem um desafio pessoal
Temporais
Bibliografia:
GLLESON, Kerry. O programa
de experiência pessoal. São Paulo, ed. MakronBooks,1994,
trad.
Eliane Ranner.
JUNQUEIRA, Luiz Augusto
Costacurta. Administração do tempo, Rio de Janeiro,
COP Editora,1992. 5ªedição.
Pesquisa na Internet www.viasoft.com.br/framg.html
Fonte
de Pesquisa deste artigo : http://www.geranegocio.com.br 30/01/01
Os anexos abaixo são
Materiais
interessantes pesquisados sobre Administração do Tempo na Internet, as fontes
de pesquisa estão no final de cada artigo.
Como Fazer Reuniões Criativas
- Só convoque uma reunião
quando totalmente indispensável;
- Estabeleça os
objetivos;
- Elabore uma pauta,
fixando tempo para cada assunto;
- Coloque só as pessoas
às quais o assunto interessa;
- Não castigue os
pontuais, premiando os atrasados;
- Mantenha o rumo da
discussão;
- Designe um participante
para secretariar a reunião;
- Sintetize as
conclusões;
- Faça o acompanhamento
de todas as decisões tomadas.
Administração do Tempo
A administração do tempo é uma ferramenta gerencial,
que pode ser utilizada tanto nas empresas quanto na nossa vida particular,
permitindo a organização de metas pessoais e profissionais, com menor dispêndio
de energia física e mental. A boa administração do tempo é, provavelmente, o
fator mais importante na administração de si mesmo e do trabalho executado. Ela
começa com a auto-descoberta, isto é, com a identificação de como utilizamos o
nosso tempo, do que não nos satisfaz e do que desejamos mudar.
Dicas Para se Economizar Tempo
"O tempo uma vez gasto, nunca é recuperado,
e ele proporciona oportunidades iguais para
todos"
- PLANEJAMENTO - Toda
hora aplicada em planejamento eficiente poupa três ou quatro na execução e
produz melhores resultados;
- ORGANIZAÇÃO - A
organização é um outro fator facilitador na execução das tarefas; uma
aliada do tempo. Ela deve existir principalmente nas informações;
- DELEGAÇÃO - Atribuição
de tarefas para outras pessoas a fim de liberar o tempo para tarefas mais
importantes. É a chave da administração eficaz;
- TELEFONE - Use-o para
evitar deslocamento desnecessário para obter informações;
- COMUNICAÇÃO - A
linguagem simples, concisa e isenta de ambiguidades assegura a compreensão
e poupa o tempo com mal-entendidos;
- TOMADA DE DECISÕES - A
análise de decisão tem que ser precisa e baseada em informações seguras,
para que possa ser atacado o problema, imediatamente;
- CONCENTRAÇÃO - Tempo
mínimo (anterior a ação) em que se julgar necessário para conseguir
progresso em menos tempo.
Economizadores de Tempo
- Utilização de uma
agenda ou um calendário de reuniões;
- Criação de listas de
afazeres;
- Definição de metas;
- Manutenção de suas
metas em vista;
- Definição de
prioridades;
- Acompanhamento das
prioridades;
- Organização das
tarefas;
- Organização e acesso
com rapidez de informações usadas com frequência.
Erros
e Falhas na Administração do Tempo
- Excesso de tempo em
conversações;
- Consolidação
insuficiente de conclusões;
- Sou o dono do meu
tempo. Ele só depende de mim;
- O subordinado sempre
pode me esperar;
- Nunca vou me tornar
escravo do relógio;
- Não vejo diferença
entre o urgente "para ontem" e o importante;
- Eu faço o tempo: os
outros devem fazer o seu tempo, em função do meu;
- Pela posição que ocupo,
não preciso dar satisfação do meu tempo para ninguém;
- Pelo meu grau de
responsabilidade perante a empresa, não tenho condições de planejar o meu
tempo.
Causas
do Desperdício do Tempo
Falta de:
- Planejamento;
- Informações eficientes;
- Disciplina no
cumprimento da agenda;
- Definição clara de
objetivos na execução das tarefas;
- Delegação;
Compromisso
com os resultados;
- Menosprezo ou ênfase
inadequada em certas atividades;
- Indefinição de
prioridades e cobrança incompleta e descontínua;
- Fragmentação e
superficialidade;
- Excesso de reuniões e
burocracia interna;
- Indefinição de
prioridades;
- Incapacidade de dizer
"não";
- Má utilização dos
recursos (telefone, fax, xerox, computador);
- Centralização de poder;
- Execução de serviço
particular, em horário comercial;
- Resistências às
mudanças.
Soluções
Práticas Para Economizar Tempo
- Estabeleça metas:
anuais, mensais, semanais e diárias;
- Programe suas tarefas e
atividades da semana e do dia, em função dessas metas;
- Identifique as
atividades que levem aos resultados e concentre-se nelas;
- Faça as coisas em ordem
de prioridade;
- Controle, diariamente,
as atividades realizadas e os resultados alcançados;
- Saiba onde seu tempo é
realmente empregado;
- Estabeleça data e hora
para início e fim de cada atividade;
- Elimine desperdiçadores
de tempo;
- Melhore suas rotinas e
hábitos de trabalho.
Processos
envolvendo reuniões
- Custos de ambiente
organizacional improdutivo e ineficiente
Promover a conscientização dos custos reais de
reuniões improdutivas e veículos de comunicação organizacional limitados.
Gargalos de produtividade em reuniões nas organizações.
Os sete pecados de reuniões improdutivas!
- Redefinindo o processo
de reuniões
Promover discussão sobre os problemas encontrados no
processo de reuniões e como solucioná-los.
Razões para as pessoas se reunirem.
Porque as reuniões são improdutivas?
- Três níveis de trabalho
em grupo e três processos de produtividade
Identificar os níveis de trabalho em grupo e as
tecnologias necessárias para suportar estes níveis.
Os níveis individual, coordenação e grupo.
Os processos de comunicação, pensamento e acesso a
informação
- Forças que impulsionam
a utilização de Tecnologia da Informação para aumentar a produtividade
Identificar na organização as forças que impulsionam
as mudanças.
Porquê precisamos mudar? (O sucesso de hoje não
garante o sucesso de amanhã!)
- As fases de um processo
decisório
Identificar e explorar as fases do processo decisório.
Fase de Discussão
Fase de Projeto
Fase de Escolha
Fase de Acompanhamento
- A importância do
Brainstorming
Promover novas idéias, explorando o fato de que boas
idéias são uma fração do número de idéias geradas.
A importância de gerar idéias.
- Os papéis dos
participantes
Explorar a funcionalidade e as responsabilidades dos
participantes de uma reunião.
O papel do coordenador
O papel do relator
O papel do facilitador
- Ferramentas para
aumentar a produtividade
Análise e exemplificação de algumas ferramentas de
tecnologia ou não para auxiliar o processo de reuniões.
Estudos de Caso
Ferramentas de Groupware
Ferramentas Intranet
Procedimentos Gerais
- Resultados: fazendo as
reuniões produtivas
Avaliação e discussão dos resultados aplicáveis na
empresa.
Bibliografia
- ALEXANDER, Roy. GUIA
PARA A ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO, Rio de Janeiro: Campus, 1994. 147 p.
- COVEY,
Stephen R. . COMO DEFINIR
PRIORIDADES NUM MUNDO SEM TEMPO. Rio de Janeiro: Campus, 1994. 453p
- Revista de
Administração - Volume 19(2) - abril/junho/84 - Pág. 53 a 58.
- COSTA, Arildo Francisco
da. Administração do tempo. Goiânia: SEBRAE, S.d.
Tempo
: Como torná-lo seu parceiro
(*)
por Euler de Paula Baumgratz
Administração
do tempo é um assunto que há anos vem sendo tratado pela ciência do
desenvolvimento humano, dentro de diversas atividades, seminários, cursos e
publicações em livros, jornais e revistas.
Peter
Drucker em seu livro “O Gerente Eficaz”, publicado em 1966, já dizia que um
gerente eficaz tem que conhecer bem o seu tempo. Nessa publicação, Drucker
reserva um capítulo sobre administração do tempo.
Mas,
mesmo assim, muitos gerentes e executivos hoje consideram o tempo como um
inimigo que tem que ser enfrentado no campo de batalha. Desta forma, grande
parte dos executivos tentam dominar racionalmente o tempo e este escapa pelos
dedos, ou melhor, pela vida, com a facilidade de um pulo de gato.
Mas
qual é o “pulo do gato” na Administração do Tempo?
A
resposta é simplesmente considerá-lo como parceiro, não em um campo de guerra,
mas um “Parceiro na Vida”. Com o objetivo primeiro de uma melhor qualidade de
vida e, conseqüentemente, uma melhor qualidade no trabalho.
O
grande avanço tecnológico tende a transformar tudo para o instantâneo, a
comida, as viagens aéreas, a comunicação e outras coisas mais.
Mas
e nós, seres humanos? Corremos atrás tentando ser mais rápidos do que o fax.
Nenhum
destes avanços serve se não for para facilitar a nossa vida e, em muitos casos,
não é isto que estou vendo e sentindo. Executivos correndo cada vez mais e
produzindo menos ou com esforço inútil em trabalhos sem resultados. Aí sim, a
vida no trabalho vira uma luta a ser enfrentada como heróis enfartados a
guerrear.
Mas
voltamos a perguntar: como ter o tempo como parceiro? Listaremos pontos que
possam ajudá-los neste desafio:
Pare
e faça uma revisão de como você está agindo com o seu tempo. Volte a
instrumentos que você leu ou aprendeu em seminário que participou, eles são
sempre úteis.
Faça
um diagnóstico através da seguinte análise do tempo:
Efeito
: qual o efeito que o atual uso do meu tempo provoca em mim?
Causa
: O que provoca ansiedade? Quais os sentimentos desagradáveis que sinto na
minha vida cotidiana?
Exemplo
: O trânsito? A mesa cheia de papéis? O entrar e sair de pessoas na minha sala?
O relacionamento com o colaborador? O telefone? Dificuldades financeiras?
1ª
medida : Avaliar os pontos prioritários que lhe provocam insatisfação.
2ª
medida : Buscar as causas destas situações.
•
Causas de caráter
•
individual (depende de você)
•
cultural (comportamentos e hábitos da sociedade)
•
gerencial (sua postura como gestor de equipe)
•
organizacional (imposição da empresa)
•
ambiental (ambiente físico: escritório, casa, etc.)
Reflita
sobre seus objetivos na vida, para facilitá-los trace pequenas metas para
atingir cada um deles e coloque prazos.
Focalize
todas as oportunidades (pontos fortes) e as oportunidades surgirão, tornando
você muito mais auto-suficiente para rebater as influências negativas que
aparecerão como “contribuiçãozinha”.
Lembre-se
que o “workaholic” (pessoa obcecada por trabalho) não tem capacidade de fazer
um trabalho com qualidade como aquele executivo que sabe dividir o seu tempo
com o trabalho, família e lazer.
Na
administração do tempo como parceiro, a delegação é uma função básica.
Delegação é a transferência de responsabilidade (tarefas) e autoridade (poder
do subordinado de tomar decisões na tarefa delegada).
Como
estão suas reuniões? Quais os resultados? As reuniões são esbanjadoras de tempo
imensos. Porém, já que são inevitáveis, é vantajoso nós a conduzirmos ou
participarmos de forma mais eficaz e lucrativa possível.
Evita
a procrastinação: comece um trabalho quando você tiver condições de terminá-lo.
Saber tomar decisão pode ser aprendido e desenvolvido.
Submeta
toda solicitação de seu tempo ao teste de prioridade.
Diga
não a uma solicitação inadequada de ajuda, de maneira cordial, mas com firmeza.
Planeje
seu trabalho e trabalhe a partir de seu plano: o combate a incêndio é uma forma
dispendiosa de fazer as coisas, deixe para os bombeiros.
Lembre-se:
a crise é “fabricada”. Saiba dar “peso” certo para as tarefas urgentes e
importantes. Muitas vezes, o urgente não é importante.
Utilize
o tempo ganho com a boa administração do seu tempo em projetos e contribuições
inovadoras e criativas. Atenção! Não deixe que a rotina absorva novamente este
tempo conquistado.
Organize-se:
cuidado com os papéis em sua mesa, procure uma agenda prática e atenção com
seus arquivos. Ser organizado acrescenta poder e confiança às suas ações,
fazendo do tempo o seu parceiro e tornando-o um executivo eficaz.
A
Apis Consultores Organizacionais Ltda. vem desenvolvendo há 8 anos, o Seminário
Administração do Tempo, com uma carga horária de 16 horas, em diversos
hospitais do Brasil, para diretores, provedores e chefias.
(*)
por Euler de Paula Baumgratz - Presidente da ABTD e Diretor da Apis Consultores
Organizacionais (Telefax 031-344.4418 - Email : apis@net.em.com.br)
Fonte
de pesquisa http://www.ahmg.com.br/arttempo.htm
"O TEMPO NA ADMINISTRAÇÃO: DE QUEM É O PROBLEMA ?"
Capítulo Primeiro
Esta é a primeira parte da
"estória dos macaquinhos", ou seja, da delegação "para
cima", "para o lado" ou "para baixo", para sua
reflexão. Este artigo foi cedido a muitos anos atrás pelo consultor e amigo
Renato Bernhoeft.
Observe, em seu dia-a-dia
nas próximas 4 semanas, quantos e quais simpáticos macaquinhos você está
carregando e reflita por que nunca parece haver tempo suficiente para realizar
tudo o que necessita ser feito...
Porque razão os
administradores não têm tempo para nada, enquanto seus subordinados nada têm a
fazer? Neste artigo vamos analisar a fundo o significado do tempo na
administração, no que tange ao inter-relacionamento do administrador com seu
"big boss" (como chamaremos o "chefe" maior) e com seus
subordinados.
Mais especificamente, vamos tratar aqui de
três tipos diversos de tempo do administrador, a saber:
O tempo imposto
pelo superior - para execução das atividades exigidas pelo superior e que o
administrador não pode menosprezar sem sofrer uma admoestação direta e
imediata.
O tempo imposto pela organização - para atender aos
pedidos formulados ao administrador, para um apoio efetivo aos seus colegas.
Essa ajuda também deve ser proporcionada, sob pena de ocorrerem admoestações,
embora nem sempre diretas e imediatas.
O tempo imposto
por ele mesmo - para realizar aquilo que o administrador criar ou resolver por
conta própria. Uma parte deste tipo de tempo, porém, será tomada por seus
subordinados e é chamada de "tempo imposto pelos subordinados". O
tempo restante será todo seu e é chamado "tempo discricionário",
imposto por seu livre arbítrio. O tempo auto-imposto não está sujeito a nenhuma
imposição externa, pois nem o "big boss" nem a organização podem
repreender o administrador por não fazer o que eles nem sabiam que ele
tencionava realizar.
A perfeita
administração do tempo exige que o administrador tenha total controle da
programação ou cronograma de suas funções. Uma vez que aquilo que o "big
boss" e a organização lhe impõem está apoiado nos regulamentos internos,
ele não pode brincar com tais exigências. Portanto, o tempo que ele impõe a si
próprio se torna seu principal motivo de preocupação.
A estratégia do
administrador será, por conseguinte, a de aumentar o componente
"discricionário" do tempo auto-imposto, minimizando ou eliminando o
componente "subordinado". Ele se valerá, então, do incremento
adicional a fim de manter um controle mais efetivo das atividades que lhe são
impostas pelo "big boss" e pela organização. A maioria dos Gerentes
despendem muito mais do "tempo imposto pelo subordinado" do que podem
imaginar.
Assim sendo,
vamos utilizar aqui a analogia do "macaquinho" (isto é, o problema)
para analisar de que forma surge o tempo imposto pelos subordinados e o que o
administrador pode fazer no sentido de evitá-lo.
ONDE ESTÁ O
"MACAQUINHO"?
Vamos imaginar
que o administrador esteja atravessando o corredor e nota que um de seus
subordinados, o Sr. Fulano, vem vindo em sentido contrário. Quando os dois se
cruzam, o Sr. Fulano cumprimenta amavelmente o Gerente, dizendo: "Bom
dia!... A propósito, temos um pequeno problema. Sabe como é..."
À medida que o
Sr. Fulano vai falando, o Gerente descobre nesse problema os mesmos dois
aspectos fundamentais que caracterizam todas as questões que seus subordinados
graciosamente lhe trazem à atenção. Isto é:
Ele já sabe de
sobra o que acontece para compreender a situação mas...
Não sabe o suficiente para tomar uma decisão ali
mesmo, o que seria a atitude esperada dele.
Após algum tempo, o Gerente diz: "Foi bom você
ter trazido isso ao meu conhecimento. Só que estou com muita pressa no momento.
Deixe-me pensar um pouco no assunto e eu o aviso em seguida". Cada qual
segue o seu rumo.
Analisemos o que
acaba de ocorrer. Antes de os dois se encontrarem, com quem estava o
"macaquinho"? Com o subordinado, é claro. Mas, depois que se
separaram, com quem ficou? Com o Gerente. Portanto, o "tempo imposto pelo
subordinado" começa no momento em que o "macaquinho" consegue
pular das costas do subordinado para as costas do seu supervisor, e o pior é
que não termina enquanto o "macaco" não voltar ao seu dono para ser
tratado e devidamente alimentado.
Ao aceitar o
"macaco" nas costas, o Gerente, voluntariamente, assume a posição de
subordinado do seu subordinado. Ou seja, ele permite que o Sr. Fulano o faça de
seu próprio subordinado ao realizar duas coisas que um subordinado geralmente
deve fazer para seu chefe - o administrador tirou a responsabilidade das costas
de seu auxiliar e prometeu-lhe que faria um relatório sobre as providências
cabíveis.
O subordinado,
para certificar-se de que o Gerente não deixou de compreender tudo direitinho,
dará um pulo a sala e cordialmente lhe indagará: "Então, como vai a coisa,
chefe?" (a isso se chama "supervisão"...).
Ou, então,
imaginemos que, ao encerrar-se uma reunião de rotina com um outro subordinado,
Sr. Beltrano, o Gerente administrativo lhe diga: "Ótimo. Mande-me um
memorando sobre isso aí".
Analisemos este
caso. O "macaco" está nesse dado momento nas costas do subordinado
porque a próxima providência é dele. Porém, o ágil "macaquinho" já
está preparando o pulo... Olhe só que danado! O Sr. Beltrano obedientemente
elabora o memorando solicitado e o coloca em sua caixa de saída. Pouco depois,
o Gerente o retira de sua caixa de entrada e o lê com atenção. De quem é a vez
agora? Do Gerente administrativo, é claro! Se ele não tomar uma providência
logo mais, receberá um outro "memo" de seu subordinado, cobrando a
coisa (essa é uma outra forma de "supervisão"!). E quanto mais o
Gerente demorar em responder, tanto mais frustado ficará seu subordinado (este ficará
"dando tratos à bola") e mais culpado o Gerente se sentirá (seu
atraso no "tempo imposto pelos subordinados" estará aumentando cada
vez mais).
Suponhamos, por
outro lado, que numa reunião com o Sr. Sicrano, o Gerente concorde em
fornecer-lhe todo apoio num plano de relações públicas que acaba de
solicitar-lhe. As palavras finais do Gerente ao Sr. Sicrano são: "Avise-me
de que forma posso ajudá-lo nisso, está bem?"
Agora examinemos
a situação. Neste caso o "macaquinho" inicialmente encontra-se nas
costas do subordinado. Mas, por quanto tempo? O Sr. Sicrano entende
perfeitamente que não pode desenvolver o plano até que a sua proposta receba a
aprovação do Gerente. E, por experiência própria, também sabe que sua proposta
com certeza ficará arquivada na pasta do Gerente por várias semanas, aguardando
que o chefe, com tempo, chegue até lá. Quem é que realmente está com o
"macaquinho", então? Quem estará cobrando de quem? Haverá muita
"fundição de cuca" e novo atraso nas providências, uma vez mais.
Outro
subordinado, o Sr. De Tal, acaba de ser transferido de um outro departamento, a
fim de lançar e posteriormente administrar um projeto recém-criado. O Gerente
disse-lhe que deveriam reunir-se logo mais, a fim de estabelecer uma série de
objetivos para o cargo, e que "farei um esboço inicial para discutirmos
então a questão".
Ora, analisemos
este caso também. O subordinado assume o novo cargo (por nomeação efetiva) e
toma a si toda a responsabilidade (por delegação efetiva), só que a providência
seguinte cabe ao Gerente administrativo. Enquanto ele não a tomar, estará com o
"macaquinho" nas costas e o subordinado ficará de braços cruzados...
Mas porque as
coisas são assim? Porque em cada um dos casos o Gerente e o subordinado
entendem logo de cara, consciente ou inconscientemente, que o tema em questão é
um problema conjunto. O "macaco" em cada caso começa montado nas
costas de ambos. Tudo o que tem a fazer agora é mexer a perna errada e -
pronto! - o subordinado habilmente tira o corpo fora. O Gerente fica, assim, com
mais um bicho em sua coleção. Claro que macacos podem ser ensinados a não
movimentar a perna errada. Mas é bem mais fácil evitar que ele suba nas costas,
para início de conversa.
AFINAL, QUEM
TRABALHA PARA QUEM?
Para tornar o que
se segue mais verossímil, admitamos que estes quatro subordinados sejam tão
ciosos com o tempo do Gerente que se esforcem a fim de que não mais de três
"macaquinhos" pulem das costas de cada um para as do chefe num mesmo
dia de trabalho. Em uma semana de cinco dias, então, o Gerente terá ficado com
sessenta "macaquinhos" esganiçados - o que é demais para que o
coitado possa tratar de todos eles, um de cada vez. Portanto, o Gerente gasta o
"tempo imposto por seus subordinados" jogando pra lá e pra cá com
suas "prioridades".
Na Sexta-Feira à
tardinha o Gerente encontra-se em sua sala, com a porta fechada para poder ter
o necessário sossego e poder pensar na situação, enquanto seus subordinados
aguardam, do outro lado, por uma última chance de lembrar-lhe, antes do fim da
semana, que ele deverá "assobiar e chupar cana".
Imagine só o que
estão dizendo, um ao outro, enquanto esperam para dar aquela palavrinha com o
Gerente: "Que chateação... O homem não é capaz de tomar uma decisão...
Como é que alguém consegue chegar àquela posição na empresa sem capacidade de
decidir coisa alguma. É o que ninguém entende..."
O pior de tudo é
que a razão pela qual o Gerente não pode tomar nenhuma das "providências
seguintes" é que o seu tempo está quase inteiramente tomado com o
atendimento das exigências do "big boss" ou da própria organização.
Para poder controlar tais exigências, ele precisa de tempo discricionário que,
por sua vez, lhe é negado quando está às voltas com todos esses
"macaquinhos". Enfim, o Gerente fica preso a um verdadeiro círculo
vicioso.
Mas o tempo está
sendo perdido (o que não é bem verdade).
O Gerente
administrativo chama a secretária pelo interfone e a instrui a dizer a seus
subordinados que não poderá vê-los até segunda-feira pela manhã. Às 8 horas da
noite ele vai para casa, com o firme propósito de voltar ao escritório no dia
seguinte e passar o fim de semana trabalhando. Retorna ao escritório
bem-disposto na manhã de Sábado apenas para ver, no campinho de futebol que
fica do outro lado da rua e que pode ser visto da janela de seu escritório,
adivinhe quem batendo uma bolinha e tomando umas cervejas?
Era só o que
faltava! Agora ele ficou sabendo quem realmente trabalha para quem. Além do
mais, agora entende que, se conseguir realizar neste fim de semana tudo aquilo
que veio decidido a fazer, a moral de seus subordinados se elevará tanto que
eles aumentarão tranqüilamente o número de "macaquinhos" que no
futuro deixarão saltar para as costas do Gerente. Em suma, ele compreende
agora, com a nitidez de uma revelação num monte sagrado, que quanto mais se
aprofundar no trabalho mais e mais ficará atrasado no atendimento dos
problemas. Ele então deixa o escritório com a pressa de quem vai tirar o pai da
forca.
O que pretende?
Envolver-se de corpo e alma em algo que há muitos anos não tem tido tempo de
fazer: passar um fim de semana inteirinho com a família (esta é uma das muitas
alternativas de utilização do "tempo discricionário").
Na noite de
Domingo ele assiste ao "Sai de Baixo" sem culpa e permite-se
aproveitar 8 horas de sono tranqüilo e imperturbável, porque já tem planos bem
definidos para segunda-feira. Resolveu livrar-se do "Tempo imposto por
seus subordinados". Em troca, vai conseguir o equivalente em "tempo
discricionário", parte do qual passará com seus subordinados para que
estes aprendam a difícil, porém compensadora, arte de "Como Cuidar de
Macacos".
O Gerente também
terá bastante tempo discricionário à sua disposição para controlar o cronograma
e a espécie não só do tempo que lhe é exigido pelo "big boss", mas
também do tempo que lhe é exigido pela empresa. Tudo isso poderá levar vários
meses; porém, quando comparado com a maneira como as coisas iam antes, as
compensações são enormes. O seu objetivo final é o de gerir seu próprio tempo
administrativo.
Continua no
capítulo segundo, em quatro semanas, na Dica do Mês de Dezembro...
Enquanto isto,
passe a observar e listar em uma folha à parte o seu zoológico pessoal, a
partir de agora mesmo (no tempo que lhe sobrar...):
Macaquinhos que a
organização me impõe:
Macaquinhos
legitimamente impostos pelo meu chefe:
Macaquinhos gentilmente
cedidos por meus subordinados:
Meus próprios e
legítimos macaquinhos:
CUIDADO
PARA QUE OS MACAQUINHOS QUE "MANDAMOS PARA CIMA" E QUE
"RECEBEMOS DE BAIXO" NÃO SE TRANSFORMEM EM GORILÕES!...
COMO LIVRAR-SE DOS
"MACAQUINHOS"
Capítulo Segundo
O Gerente volta
ao escritório, Segunda-Feira de manhã, em tempo para permitir que seus quatro
subordinados se reúnam na ante-sala para vê-lo às voltas com os
"macaquinhos" que lhe colocaram nas costas. Ele os chama à sua sala,
um por vez. A finalidade de cada entrevista é a de pegar um
"macaquinho", colocá-lo jeitosamente sobre a mesa entre eles e, em
conjunto, imaginar de que modo a providência seguinte poderá ficar por conta do
subordinado. Em certos casos, isso pode ser uma tremenda dureza.
A próxima
providência, por parte do subordinado, poderá ser definida de maneira tão vaga
e indecifrável por este que o Gerente resolva - pelo menos por enquanto -
deixar o macaco passar a noite nas costas do subordinado, fazendo com que este
o traga de volta no dia seguinte, a uma determinada hora, para continuarem a
discussão em conjunto, e só então seja tomada uma deliberação mais concreta por
parte do subordinado.
É bom que se diga
que os macacos costumam dormir tão bem nas costas ou nos ombros dos
subordinados quanto nas costas de seus superiores.
À medida que os
subordinados vão deixando a sala, o Gerente é recompensado pela visão dos
"macaquinhos" saindo de seu escritório, montados nas costas de cada
subordinado. Durante as 24 horas seguintes, o subordinado não ficará esperando,
mas sim o Gerente é que estará aguardando o subalterno.
Mais tarde, como
se fosse para lembrar-se de que não existe nenhuma lei que o proíba de
dedicar-se a um exercício saudável e útil nesse meio tempo, o Gerente passa
pelas salas de seus auxiliares, dá uma espiadinha pela porta e, jovialmente,
pergunta: "Como vai a coisa, rapazes?"
O tempo gasto com
isso é "discricionário" para o Gerente e "imposto pelo
supervisor" para o subordinado (parece que algumas coisas estão começando
a entrar nos eixos...).
Quando o
subordinado (com o "macaco" às costas) e o Gerente se reúnem à hora
aprazada do dia seguinte, o Gerente explica quais são os regulamentos, mais ou
menos assim: "De maneira alguma, enquanto eu o estiver ajudando nesta ou
em qualquer outra questão, o seu problema se tornará meu problema. No momento
em que o seu problema se tornar meu, você não mais terá um problema em suas
mãos. E eu não posso ajudar quem não tem problemas, certo? Portanto, quando
esta reunião se encerrar, o problema sairá desta sala exatamente da mesma forma
como entrou - nos seus ombros. Você poderá pedir a minha ajuda a qualquer
momento e nós tomaremos uma decisão conjunta sobre qual será a próxima providência
a ser tomada e qual dos dois a tomará".
"Nos raros
casos em que a providência seguinte couber a mim, você e eu estabeleceremos
isso de comum acordo. Portanto, fica entendido que eu não tomarei nenhuma
providência sozinho!"
O Gerente segue
esta mesma linha de pensamento com cada um de seus subordinados, até que lá
pelas 11 horas da manhã percebe que não precisa mais manter a porta fechada.
Seus "macaquinhos" desapareceram quase todos. Eles poderão voltar -
mas somente com hora marcada. Sua agenda de compromissos vai cuidar disso,
doravante.
TRANSFERINDO A INICIATIVA
O que estivemos
tentando fazer com esta analogia do "macaquinho nas costas" é
transferir a iniciativa do Gerente para seus subordinados e mantê-la aí.
Procuramos ressaltar um truísmo tão evidente quanto sutil. Ou seja, antes que
um Gerente possa criar o senso de iniciativa em seus subordinados, deverá
assegurar-se de que eles têm iniciativa. Se ele a tirar deles, não mais a terão
e então ele pode perfeitamente dar adeus ao seu "tempo discricionário".
Voltará, todo ele, a ser "tempo imposto pelos subordinados".
Também não é
possível que ambos, Gerente e subordinado, tomem a mesma iniciativa ao mesmo
tempo. O clássico início de conversa, "Chefe, temos um pequeno
problema", dá a entender essa dualidade e apresenta, conforme já
ressaltado anteriormente, que há um "macaquinho" empoleirado nas
costas de cada um, o que é uma forma muito ruim de abordar qualquer assunto.
Por isso, tomemos alguns minutos para examinar o que preferimos chamar de
"Anatomia de Iniciativa Administrativa".
Existem quatro
graus de iniciativa que um Administrador pode exercer em relação ao Superior e
à Organização:
- Espere até ser chamado (mínima iniciativa);
- 2. Pergunte o que deve fazer;
- Recomende, depois tome a ação resultante;
- Aja, mas informe normalmente (máxima iniciativa).
Evidentemente, o
Administrador deve ser suficientemente profissional para não tomar as
iniciativas 1 e 2, quer seja em relação aos Supervisores ou à Organização. Um
Administrador que se vale da iniciativa 1 não pode controlar os prazos nem o
tipo de aproveitamento do tempo imposto pelo Supervisor ou pela Organização.
Por conseguinte,
ele abre mão de todo e qualquer direito de reclamar daquilo que lhe é mandado
fazer ou da hora em que deve fazê-lo. O Gerente que toma a iniciativa 2 pode
controlar os prazos, porém não o aproveitamento do tempo. As iniciativas 3 e 4
deixam o Administrador com condições de controlar ambas as coisas, sendo que o
maior controle é o nível 4.
A função do Gerente, em relação
às iniciativas tomadas por seus subordinados, é dupla: primeiro, a de descartar
o uso das iniciativas 1 e 2, forçando seus subordinados a aprenderem a dominar
o "Trabalho em Equipe"; ou então para certificar-se de que para cada
problema ou "macaco" que sai de sua sala existe um nível estipulado
de iniciativa que lhe é atribuído, além de prazo e local pré-estabelecidos para
a reunião posterior entre o Gerente e o subordinado. Isso deve ser devidamente
anotado na agenda do Gerente.
COMO CUIDAR DOS "MACAQUINHOS"
A fim de melhor
estabelecer nossa analogia entre a estória do "macaquinho nas costas"
e os conhecidos processos de atribuir e controlar tarefas, voltemos rapidamente
à programação ou agenda de compromissos do Administrador, que estipula cinco
regras estritas e objetivas regulamentando os "Cuidados e Alimentação de
Macacos". Qualquer violação dessas regras custará tempo discricionário!
Regra 1
Os
"macaquinhos" devem ser tratados ou mortos a tiros. Se não, eles
morrem de fome e o Administrador perderá tempo valioso com as cerimônias
fúnebres ou tentativas de ressuscitá-los.
Regra 2
A população de
"macacos" deve ser mantida abaixo do limite que o Administrador tem
condições de cuidar. Seus subordinados criarão tantos "macaquinhos"
quantos ele tiver tempo de tratar, mas não mais. Não deve levar mais de cinco a
quinze minutos para cuidar de um "macaquinho" já devidamente
preparado.
Regra 3
Os "macaquinhos"
só devem ser atendidos com hora marcada. O Administrador não deve, de jeito
nenhum, ter de cuidar de macacos que estejam morrendo à míngua e alimentá-los
na base do "Deus nos acuda".
Regra 4
Os
"macaquinhos" devem ser tratados pessoalmente ou pelo telefone, mas
nunca por escrito. (Se for escrito, a providência seguinte caberá ao superior -
lembra-se?). A troca de correspondência, CC mail, E-mails, etc. podem ajudar no
processo de alimentação, mas não substituem a comida.
Regra 5
Todo
"macaco" deve ter uma hora marcada para a "próxima
refeição" bem como um "grau de iniciativa" pré-estabelecido.
Ambos devem ser revisados a qualquer momento, de comum acordo, mas não devem
ser vagos ou indefinidos. Caso contrário, o "macaco" ou morre de
inanição ou acaba outra vez nas costas do Administrador.
CONCLUINDO
O conselho
"mantenha controle dos prazos e do tipo de ação que tomar" constitui
um elemento válido para gerir o tempo administrativo. A primeira recomendação
administrativa é para que o Administrador aumente seu tempo discricionário,
eliminado o tempo imposto por seus subordinados.
A segunda é para
que utilize parte do tempo discricionário recém-criado para assegurar-se de que
cada um de seus subordinados possui realmente a suficiente iniciativa, sem a
qual não pode exercer uma atividade administrativa e, então, certificar-se de
que tal iniciativa seja realmente tomada.
A terceira é para
que use outra parte de seu tempo discricionário, agora mais amplo, no sentido
de controlar os prazos e as atribuições dentro das exigências feitas pelo seu
supervisor ou pela Organização.
O resultado de
tudo isso é que o Administrador aumentará sua influência pessoal, o que, por
sua vez, permitirá que aumente, sem limites teóricos, a importância de cada
minuto do tempo que despender organizando seu tempo de administração.
Extraído da:
Biblioteca Harward de Administração de Empresas
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