Saiba o que está por trás das perguntas feitas pelos recrutadores durante o processo de seleção e evite as "pegadinhas"
Em vez das tradicionais questões como "Quais são seus pontos fortes e fracos?" e "Como você se imagina daqui a cinco anos?", entram perguntas como "Que legado você espera deixar nesta empresa?" ou "Qual a decisão mais difícil que já tomou em sua vida?".
Por meio delas, serão analisados fatores como autoconfiança, autoconhecimento, iniciativa, capacidade de adaptação, maturidade e habilidade para gestão de conflitos. Portanto, a forma como as perguntas são construídas também merece atenção especial.
"Perguntas hipotéticas levam a respostas teóricas", diz Maíra Habimorad, sócia da Cia de Talentos, empresa que assessora corporações de médio e grande porte nos seus programas de trainee. "Por isso, preferimos construí-las com base em exemplos concretos ou situações pregressas. O comportamento que você adotou numa situação passada costuma predizer como você reagirá na mesma situação no futuro", diz Maíra.
A primeira vantagem trazida por essas mudanças foi tornar a entrevista e o processo seletivo menos previsíveis, obtendo respostas mais espontâneas - e verdadeiras - dos candidatos. Outra foi a possibilidade de checar se a história pessoal do jovem dá suporte às características de personalidade que ele diz ter.
Assim, elevam-se as chances de garantir que a química entre candidato e empresa realmente exista e reduz-se o índice de abandono dos programas pelos trainees. Confira algumas perguntas que vêm sendo feitas pelos recrutadores e saiba o que eles estão avaliando por meio delas.